Os dez jovens assassinados, 3 homens e 7 mulheres, por Albino Santos de Lima tinham entre 13 e 25 anos. O acusado é considerado pela polícia um serial killer e foi preso no dia 17 de setembro, em sua própria casa, no bairro da Ponta Grossa. Ele confessou oito homicídios; no entanto, as investigações revelaram indícios de que ele cometeu outras duas mortes além dessas. O número de vítimas pode aumentar para 18, segundo divulgou a Folha de São Paulo.
O QUE DIZ A POLÍCIA?
Todas as vítimas moravam na mesma região periférica da capital, nos bairros Vergel do Lago, Ponta Grossa e Levada. Elas foram mortas a tiros entre outubro de 2023 e agosto de 2024. O resultado do exame de confronto balístico realizado na arma apreendida na casa de Albino Santos confirmou que a pistola calibre 380 foi a mesma usada nos crimes.
Segundo a Folha de São Paulo, o número de vítimas de Albino Santos pode ser ainda maior. A Polícia Civil de Alagoas deve reabrir cerca de oito casos nos anos de 2019 e 2020 para investigar um possível envolvimento dele. Às autoridades, ele afirmou que monitorava as vítimas pelas redes sociais e que elas eram membros de uma organização criminosa, o que é negado pela delegada Tacyane Ribeiro, coordenadora da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
“Esse indivíduo pode ter envolvido envolvimento em outros homicídios, também na parte alta de Maceió. Vamos reavaliar a situação dos inquéritos de 2019 e de 2020 para tentar reabrir esses casos e também conseguir elucidá-los", disse a delegada Tacyana Ribeiro.
O QUE DIZ A DEFESA?
"A cabeça dele é a cabeça de uma pessoa doente, sociopata. Esse vai ser o caminhar da minha defesa, visto que ele tem direito, mesmo sendo um serial killer", declarou Geoberto Bernardo de Luna, advogado de Albino.
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